Resende: fase municipal do concurso “Leituras no Douro, Tâmega e Sousa”
A fase municipal da 1.ª edição do concurso “Leituras no Douro, Tâmega e Sousa” aconteceu dia 12 de abril, na Biblioteca Municipal de Resende, Portugal.
Foto: Marcos Rodrigues
A fase municipal da 1.ª edição do concurso “Leituras no Douro, Tâmega e Sousa” aconteceu dia 12 de abril, na Biblioteca Municipal de Resende, Portugal.
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Resende, porta de entrada da região vinhateira do Douro, é a terra de D. Egas Moniz, tutor do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, entre 1128 e 1146. Pelos seus serviços prestados, inclusive na independência do reino de Portugal, recebeu como recompensa a “Honra de Resende”. É o responsável pela fundação do Mosteiro de Santa Maria de Cárquere, associado ao início da nacionalidade portuguesa e da família Resende.
O primeiro a usar o apelido “Resende” foi Martin Afonso, bisneto de D. Egas Moniz de Ribadouro. E, na capela funerária do Mosteiro de Cárquere, se encontram as arcas tumulares de descendentes de D. Egas Moniz, que foram senhores do Paço (antigo palácio onde ainda resta a Capela de Santo Antônio) e da “Honra de Resende”. São eles: Dona Constança Martins de Resende; Vasco Martins de Resende, o Trovador; Gil Vasques de Resende; Martim Vasques de Resende; e Vasco Martins de Resende.
Capital Nacional da Cereja e das Cavacas (doce típico local), Resende tem como atrações o Mosteiro de Cárquere; a igreja de S. Martinho de Mouros (século XIII); a igreja de S. Maria de Barrô (século XII); a Ponte da Pachorra sobre o rio Cabrum (exemplo de arquitetura tradicional); e a matriz (igreja primitiva anterior ao século XII) cujo padroeiro é o Santíssimo Salvador. Para além do Festival Nacional da Cereja (em final de maio e início de junho), destacam-se a riqueza do patrimônio cultural e arqueológico e a gastronomia, bem como a bela paisagem, com as encostas dominadas pelas cerejeiras, e a natureza representada pela Serra de Montemuro e o rio Douro.
Outra atração em Resende são as Termas das Caldas de Aregos, localizadas na margem esquerda do rio Douro, cujo valor terapêutico das suas águas é reconhecido desde o século XVII. O acesso pode ser por rodovia, ferrovia e via fluvial.
O visitante poderá desfrutar neste espaço museológico das quatro salas temáticas da Exposição Permanente dedicadas à Etnografia, ao Rio Douro, à Arqueologia, e ao Edgar Cardoso, onde se privilegiou um discurso expositivo claro, apoiado em diferentes níveis de informação destinados aos diversos públicos e em que o espólio em exposição interage com o público que nos visita.
Para além do Museu existem mais quatro núcleos museológicos: os Centros Interpretativos da Cereja, Montemuro e da Cerâmica e o Centro de Apoio ao Turismo ativo do Montemuro. Estes núcleos poderão ser visitados mediante marcação prévia.
Andreia Mosso
Alessandra Lommez
Antônio Egg Resende
Daniel Fonseca e Silva de Carvalho
Dauro José Buzatti
Domingos Barbosa
Fernando Chaves
Joaquim Alves
Jorge Manuel Santos Sousa Brito
José Melo
Marcos Rodrigues
Sergio Imperador