Os acordos de conversão da dívida em financiamento climático, assinados com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, beneficiam “toda a humanidade” e são um passo necessário no combate às alterações climáticas, defendeu o primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, segundo o Inforpress. “Não se trata de uma reestruturação de dívida, não se trata de Cabo Verde não cumprir com as suas obrigações, trata-se de cumprir de forma inteligente”, argumentou o líder do governo português. Ele acrescentou que o investimento feito em Cabo Verde será também “uma grande ajuda para Portugal”.
Já o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Francisco André, disse que a experiência com Cabo Verde pode ser alargada a outros PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). “Temos tido uma boa experiência com Cabo Verde, vamos ver como corre a implementação deste acordo, mas correndo bem não há nada que deva limitar a ação do Estado português ao estender isso a outros países com quem trabalha e com quem tem esta relação de dívida.”